sexta-feira, outubro 06, 2006

Farol Eterno


Amigos,
Estou com meu coração machucado, assim como o de vocês. É inadmissível o que o atual elenco está fazendo com a história e a tradição do nosso eterno tricolor das laranjeiras. Um time sempre campeão, que mandava e desmandava dentro dos gramados eram um pouco mais que imbatíveis.
Voltando ao presente, posso-lhe afirmar que perder um clássico para o maior rival é a pior das tragédias para um torcedor que ama seu clube. Perder com um placar hiperbólico, é humilhante.
Foram dois gols de falta e dois gols de desatenção. Um time disperso, que andava sem rumo pelo gramado do maior do mundo, sem a mínima vontade de ganhar; sem brio ou atitude de vencedor. Essa foi a ótica mais sincera de um confronto que prometia uma catástrofe, e que transpareceu o anúncio de uma longa jornada de luta e ardor até o fim do campeonato.
“Oh verde do sagrado estandarte tricolor, seja um farol irradiando sobre a iluminada torcida pó de arroz, uma capa de esperança e tranqüilidade até o fim dessa temporada.” Passamos por períodos mais duros que esses. Afundamos até as profundezas do inferno para ressurgirmos como uma fênix ao lugar que nunca deveríamos ter saído.
Não vamos voltar para lá. Garanto-lhes que não. Apesar de os honorários de Gravatinha estarem um pouquinho atrasados como os dos demais funcionários de nosso glorioso clube, pedi a ele que nos ajude nessa emblemática fase em que vivemos. Vamos ver amanhã contra o São Paulo se minhas preces foram enfim ouvidas. E mais, lembrem-se dos ensinamentos do profeta:
“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar, mas o Tricolor não passará, jamais. Quem o diz é o óbvio ululante.”