Cala-te, Boca.
O estádio Mário Filho viveu mais um dia de glória nesta última quarta-feira. Meninos, rapazes e senhores unidos num só cântico pelo melhor time das Américas.
Ah, o Maracanã. O gigante pulsava de emoção nessa noite. ‘’Vivos, doentes e mortos’’ se uniram para empurrar o tricolor e consequentemente escrever mais um capítulo vitorioso na história do time das Laranjeiras. As arquibancadas pareciam não parar de cantar um só instante, um só segundo.
A missão era considerada impossível: repetir o feito de Pelé e eliminar o Boca Juniors da competição que é especialidade do time de La Bombonera. Porém, amigos, a vida e a libertadores são como uma caixa de bombons, pois nunca se sabe o que iremos pegar.
E por isso a tamanha arrogância dos xeneizes. Disseram não conhecer o Fluminense. E que a vitória nos dois jogos era questão de lógica. A imprensa hermana ridicularizava a equipe pó de arroz apesar de ter sido o melhor na primeira fase da competição.
‘’Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence’’.
Aí veio o jogo em Buenos Aires. ‘’Um susto. Dois a dois? Com um time que ficou 23 anos longe da competição sul-americana? Patético’’
Sim, amigos, esse tipo de prepotência o Fluminense conhece de perto. Já está acostumado a arrogância do velho urubu da gávea, mas no fim, na hora da decisão, o abate é certo. A mística Fluminense vence e transforma o sonho rubro-negro em pó.
Mas voltemos, pois o interessante ainda estava por vir.
Não é que os rubro-negros uniram-se aos insuportáveis gringos? Um Flamengo argentino. Fla-Boca. Só faltava o característico ‘’ Ai, Jesus’’ do rival carioca, porém os problemas estomacais de Roman indicavam que nem tudo estava em perfeita ordem. Seria a anunciação de mais um gol de barriga?
E foi. A partida não precisou de traços épicos, como no jogo contra o São Paulo – até porque ‘’haja coração’’ -, mas a vitória não foi fácil. Os argentinos dominaram o jogo em sua totalidade partindo pra cima dos tricolores em busca da vitória necessária e bastou ao Fluminense encontrar os espaços deixados pelos defensores e conquistar a vitória tão desejada.
Além disso, a sorte de campeão, que nos acompanha desde o início do torneio, estava no Maracanã e mais uma vez sentada ao lado do arqueiro das três cores. Fernando Henrique era um muro de cimento flexível. As defesas lembram os grandes goleiros de nossa história e aproximam cada vez mais FH de entra neste arquivo.
A vitória foi de três gols a um, placar que representa mais do que a classificação para a final da libertadores. Significa a redenção olímpica de um clube centenário, que completa uma década do maior vexame de sua história e mostra o quanto é gigante em recuperar-se e chegar na decisão continental como favorito a taça.
Parafraseando o profeta, podemos dizer, sim, ‘’do caos à liderança’’.
A cada jogo o sonho americano aproxima-se da massa pó de arroz. Ela merece.
No mais, mostramos que para ganhar do Fluminense não se pode ter o tamanho de uma caixa de bombons, pois o Maracanã é para poucos.
Cala-te Boca. Avante, faltam duas.
O estádio Mário Filho viveu mais um dia de glória nesta última quarta-feira. Meninos, rapazes e senhores unidos num só cântico pelo melhor time das Américas.
Ah, o Maracanã. O gigante pulsava de emoção nessa noite. ‘’Vivos, doentes e mortos’’ se uniram para empurrar o tricolor e consequentemente escrever mais um capítulo vitorioso na história do time das Laranjeiras. As arquibancadas pareciam não parar de cantar um só instante, um só segundo.
A missão era considerada impossível: repetir o feito de Pelé e eliminar o Boca Juniors da competição que é especialidade do time de La Bombonera. Porém, amigos, a vida e a libertadores são como uma caixa de bombons, pois nunca se sabe o que iremos pegar.
E por isso a tamanha arrogância dos xeneizes. Disseram não conhecer o Fluminense. E que a vitória nos dois jogos era questão de lógica. A imprensa hermana ridicularizava a equipe pó de arroz apesar de ter sido o melhor na primeira fase da competição.
‘’Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence’’.
Aí veio o jogo em Buenos Aires. ‘’Um susto. Dois a dois? Com um time que ficou 23 anos longe da competição sul-americana? Patético’’
Sim, amigos, esse tipo de prepotência o Fluminense conhece de perto. Já está acostumado a arrogância do velho urubu da gávea, mas no fim, na hora da decisão, o abate é certo. A mística Fluminense vence e transforma o sonho rubro-negro em pó.
Mas voltemos, pois o interessante ainda estava por vir.
Não é que os rubro-negros uniram-se aos insuportáveis gringos? Um Flamengo argentino. Fla-Boca. Só faltava o característico ‘’ Ai, Jesus’’ do rival carioca, porém os problemas estomacais de Roman indicavam que nem tudo estava em perfeita ordem. Seria a anunciação de mais um gol de barriga?
E foi. A partida não precisou de traços épicos, como no jogo contra o São Paulo – até porque ‘’haja coração’’ -, mas a vitória não foi fácil. Os argentinos dominaram o jogo em sua totalidade partindo pra cima dos tricolores em busca da vitória necessária e bastou ao Fluminense encontrar os espaços deixados pelos defensores e conquistar a vitória tão desejada.
Além disso, a sorte de campeão, que nos acompanha desde o início do torneio, estava no Maracanã e mais uma vez sentada ao lado do arqueiro das três cores. Fernando Henrique era um muro de cimento flexível. As defesas lembram os grandes goleiros de nossa história e aproximam cada vez mais FH de entra neste arquivo.
A vitória foi de três gols a um, placar que representa mais do que a classificação para a final da libertadores. Significa a redenção olímpica de um clube centenário, que completa uma década do maior vexame de sua história e mostra o quanto é gigante em recuperar-se e chegar na decisão continental como favorito a taça.
Parafraseando o profeta, podemos dizer, sim, ‘’do caos à liderança’’.
A cada jogo o sonho americano aproxima-se da massa pó de arroz. Ela merece.
No mais, mostramos que para ganhar do Fluminense não se pode ter o tamanho de uma caixa de bombons, pois o Maracanã é para poucos.
Cala-te Boca. Avante, faltam duas.
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