Que partida. Que torcida. Que time. Que espetáculo.
Finalmente nosso tão querido Fluminense estreou em 2007. Não podemos dizer que a estréia foi genial ou brilhante, mas foi boa. De vez em quando um feijão com arroz cai melhor que um belo de um banquete. Haja vista nossa estréia ano passado. Nem me lembre dos fiascos que vieram no restante da temporada, que indigestão... Bom, esqueçamos 2006.
Que abertura de festa. Balões sacudidos nas arquibancadas, papéis picados no ar, uma torcida rugindo de emoção e êxtase de esperança de um ano melhor. Que pintura. Um quadro lindo de se ver e ouvir. Isso mesmo, ouvir. Quem disse que uma obra-prima não tem som?
O time não foi divino como esperávamos, no entanto, vale lembrar que essa foi a primeira batalha, o começo da Era Branco. Sendo assim, nada mais justo que darmos tempo até que a máquina engrene. Ora bolas, quem liga um e já bota na quinta marcha? Tem que ser com leveza, com muita calma, só assim a harmonia do branco tricolor vai aliar-se a esperança dos olhos dos fiéis e o vigor dos jogadores, e então, finalmente, uma melodia entoará no final do ano. Aquela que somos mais que acostumados: "É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!"
Ah! Esquecemos de um personagem da noite de hoje. O que foi a torcida do Madureira? Nunca vi tanta euforia e brilhantismo por parte da torcida do tricolor suburbano quanto hoje. E o Botafogo? Tornou-se apenas a velha e até então ofuscada estrela solitária dos últimos anos.
É amigos, uma estréia para se relembrar; vitória de nosso Pó de Arroz; linda festa nas arquibancadas; e mais, o dia que a torcida do Botafogo se apequenou diante do soberbo tricolor suburbano. Que torcida!
Uma noite profética.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
O dia que o Tricolor Suburbano brilhou mais que a Estrela Solitária
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