Amigos,
Após deliciar-me com o banquete de domingo no salão nobre das Laranjeiras, estava a finalmente degustar o Grant final, ou café com biscoitos na tribuna, quando tive a honra de acompanhar o nascer de um novo tricolor. Ou melhor, de uma "tricolora".
Uma doce e encantadora criatura vestida com um nobre macacão verde desfilava pelo gramado com a inocência e destreza de um bebê recém promovido a bípede. Uma cena mágica. Os sorrisos da pequena reluziam pela quase secular arquibancada, e sua astúcia em desviar de suas próprias pernas, a fim de não embaraçá-las, era um desafio que os atacantes mais habilidosos não seriam capazes de realizar enquanto vivos. Era muito pra mim. Tinha visto o nascimento de uma tricolor!
Lembrei-me naqueles instantes da primeira vez que fui assistir a um jogo no estádio de Álvaro Chaves. Era uma tarde quente, e as pessoas já entravam pelo buraco que desemboca nas sociais. Achava aquela agitação espantosa, até por que era guri e nunca havia visto uma multidão tão eufórica quanto aquela que em meio aos goles de cerveja e burburinhos sobre o futuro jogo, ia aos poucos se adentrando. Mais tarde fui concluir que aquilo pareceria como uma final de campeonato estadual ou uma grande estréia. Fiquei com as duas opções.
Quando descia a escadinha que saia do Bar do Fidélis petrifiquei. Avistei aquela massa tricolor do outro lado aos gritos e vozes apaixonadas com bandeiras, papéis das cores do time e uma grande "nuvem branca" que dera um ar iluminado e cósmico àquela torcida. Foi amor a primeira vista. Naquele exato momento tinha a absoluta certeza de que "já era Fluminense muito antes de vivo". Aquilo tudo fazia parte de mim e não deixaria fugir de jeito nenhum. Seria eterno.
Quando descia a escadinha que saia do Bar do Fidélis petrifiquei. Avistei aquela massa tricolor do outro lado aos gritos e vozes apaixonadas com bandeiras, papéis das cores do time e uma grande "nuvem branca" que dera um ar iluminado e cósmico àquela torcida. Foi amor a primeira vista. Naquele exato momento tinha a absoluta certeza de que "já era Fluminense muito antes de vivo". Aquilo tudo fazia parte de mim e não deixaria fugir de jeito nenhum. Seria eterno.
Após a lembrança retornei ao mundo real e ainda atônito com aquela figurinha desengonçada no tapete tricolor, tive a singular idéia de descer as escadas e perguntar o nome da nova membro da nação Tricolor. Pouco tempo depois afastei a idéia da cabeça ao pensar que a criança só poderia ter um nome: Esperança.
Enquanto houver "Esperanças", haverá Fluminense.
Saudações Tricolores
Enquanto houver "Esperanças", haverá Fluminense.
Saudações Tricolores
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