sábado, junho 09, 2007

"Tantas Vezes Campeão..."



Amigos.

O Fluminense nasceu com vocação de campeão. Numa célebre vitória sobre o “favorito” e bem armado taticamente, Figueirense, o Tricolor das Laranjeiras sagrou-se depois de duas tentativas, Campeão da Copa do Brasil. Merecidamente.

A vitória mostrou que o profeta estava mais uma vez certo: “a sorte esta ao lado do campeão” disse ele, décadas atrás. E nessa Copa a companheira Sorte foi um décimo segundo jogador que entrou em campo conosco. A Sorte não é decréscimo para nenhum time, só os grandes a têm presente na escalação. E o Fluminense a teve. Ela atuou brilhantemente no palco do Orlando Scarpelli. Sai sob aplausos calorosos de uma pequena, contudo gigantesca platéia tricolor que se encontrava no Setor E do “menor da Ilha”. Magnífico desempenho, companheira.

E o nosso guerreiro Roger? O que falar de um atleta cujo pulmão supera o limite humano?
Pois bem, o experiente garoto, saiu do banco de reservas para estrelar como o segundo protagonista da noite mais feliz dos últimos 23 anos. Bastaram 3 minutos para que ele chegasse ao clímax do espetáculo, quando recebeu o passe dentro da área, dominou com a categoria divina e finalizou impiedosamente para o fundo das redes do goleiro do “gravetinho”, o mais temido do Brasil, segundo a crítica esportiva.

Os outros 87 minutos foram de pura espera para a torcida Pó de Arroz. Para que golear? Fomos humildes durante nossa longa caminhada até a final, então porque fazer um placar elástico em Florianópolis, se o que nos interessa é um simplório 1x0?
A modéstia é uma das grandes virtudes de um campeão, e logicamente não poderia deixar de ser do Fluminense, pois ambos os vocábulos são sinônimos.

A épica conquista do título tricolor calou o Brasil, que se rendeu mais uma vez ao encanto do time das Laranjeiras. Um time que foi esculachado, com todas as letras, pelos críticos esportivos, hoje sobe ao estandarte de melhor do país.

Um time de Futebol vive de títulos, amigos. De vitórias, sejam elas gordas ou magras bonitas ou feias. O que importa é vencer, o resto fica para os perdedores. Vencendo que se constrói a tradição e a história de um clube como o Fluminense que será eterno, imortal.

Lamartine Babo foi impecavelmente feliz quando construiu, ainda no começo do século, os seguintes versos que traduzem o passado, presente e futuro do Fluminense: “Sou tricolor de coração; Sou do clube Tantas vezes CAMPEÃO”.

Aos críticos deixo meu imenso e piedoso sorriso. “Errar é humano, mas nunca mais duvidem do Fluminense.”

Comecemos a pensar nas Américas. Saudações Tricolores, Campeões.

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