quarta-feira, julho 05, 2006

Pátria de Chuteiras; chuteiras sem pátria...

É triste saber que 180 milhões viveram; torceram; e choraram com este jogo. Em 1998 a seleção brasileira teve a desculpa de uma suposta convulsão, nunca explicada. Hoje.... Queria estar agora dentro do vestiário brasileiro e ver a cara de cada filho da puta que desonrou o manto canarinho, antes vestido por tantos heróis nacionais. Queria estar lá pra realmente sentir ao vivo o que cada jogador sentiu com a vergonha que eles fizeram.
Ronaldinho G. e Kaká, a alma da seleção, virou uma alma penada. Não fizeram nada nesse jogo -ronaldinho a copa inteira- . Lúcio, Dida, pouco podem fazer para fazer gols. Fazem sua parte lá trás, mas é foda eles tarem na marcação o jogo inteiro e olharem para trás e verem o Roberto Carlos ajeitando a meia enquanto o Henry voa para marcar de direita o único gol do jogo. Zidane, sumido a copa inteira, brincou no meio campo.
Segundo tempo entra o poste da seleção, quero dizer o Tuta, Adriano e continuou a apatia. Todos sabemos que o Parreira nunca mexe no intervalo, e sim aos 15min e 30min do segundo tempo. E assim foi. Depois de tanto tempo O técnico resolve enfim fazer as duas substituições mais óbvias do jogo, tirar o sangue-suga do Cafú, quem nem perdendo por 1x0, correu pra ser substuído pra entrada de cicinho. E Robinho, que entrou em campo logo depois, fez mais que todo o sistema ofensivo havia feito no jogo todo. Correu. É foda tu ver um cara que tem garra, disposição, e vontade de jogar entrar faltando 15min. Tantos jogadores no Brasil e no mundo querendo estar ali, com aquela bola e ver jogando 11 zumbis, sangue-sugas de futebol europeu. Eu acho que a frieza e o dinheiro europeu dominou o sangue brasileiro destes covardes, não é possível que um brasileiro verdadeiro não corresse atrás da vitória, não quisesse dar a alegria para nossa nação. Aposto que qualquer torcedor brasileiro daria mais sangue hoje do que uma meia dúzia daqueles FDPs. To triste em ser eliminado, claro, mas estou mais revoltado com a atitude deles, de envergonhar uma pátria que tem em uma de suas poucas alegrias, o futebol.

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