Um ponto com honra e raça
Após vinte e três anos o tricolor das Laranjeiras retorna a maior competição do continente. Na primeira partida já é possível ver que a banda americana toca bem diferente. Viagem, clima, altitude, torcida e tipo de jogo são alguns dos obstáculos que o Fluminense encarou em Quito, onde conseguiu um excelente resultado de zero a zero.
‘’Excelente?’’
Sim. Esse um ponto honrado e simplório foi resultado de um primeiro tempo em que a equipe brasileira foi massacrada
Uma, aliás, merece um comentário a parte.
Aquele lance notável que o arqueiro Fernando Henrique defendeu uma seqüência interminável de bolas lembrou, com ressalvas é claro, o lendário Rodolfo Rodrigues. O uruguaio, assim como FH, foi maior que o gol. Os equatorianos davam petardos, bombas e bicicletas e lá estava o goleiro tricolor para obstruir tudo. Um gigante e o principal destaque do jogo.
No segundo tempo, Renato tirou da manga Cícero e formou, na opinião desse datilógrafo que vos escreve, a melhor formação para o atual elenco tricolor. Ah, é claro que eu tiraria o Ygor, antes que me pergunte.
O time ficou solto
Fora esse episódio, o jogo manteve-se igual até o fim, o que culminou num empate frustrante para os equatorianos e honroso para os tricolores, que apesar das dificuldades incorporaram o espírito guerreiro da Libertadores das Américas. Ao menos no segundo tempo.
Uma boa reestréia.