Caos
Após o segundo lugar da Copa Libertadores, o Fluminense não encontra forças e time para buscar uma reação no campeonato Brasileiro. Ontem, mais uma derrota para o arquivo e a perda de três pontos fundamentais para sair da incômoda posição na tabela. Laranjeiras vive um momento de pesadelo após o quase sonho americano. Em conseqüência, a torcida brada pela saída do técnico, da diretoria, dos jogadores e por todos os responsáveis por qualquer vírgula da atual vida tricolor.
O primeiro, lembremos, conquistou a Copa do Brasil do ano passado, quando todos não acreditavam. Após isso, o quarto lugar foi o resultado de uma campanha meio desleixada no Brasileiro e, por fim, um vice americano de respeito, com a perda do título de forma trágica. Porém, amigos, sua língua gigantesca o sufoca e hoje paga por todos os pecados do mundo, sendo o principal alvo de críticas de todos os lados.
Além disso, nosso líder parece não ver a esperança em frente aos seus olhos, tudo por causa da saída de seus antigos soldados para outros fronts de combate.
O monstro e o maestro foram para Pequim, enquanto Gabriel e Cícero preferiram o cenário internacional depois do 2 de julho. Somando isso aos desfalques de cada jogo, o Fluminense vive o dilema da reconstrução de um time simultaneamente a busca por respirar na competição nacional. Porém, será que ninguém sabia que haveria problemas e desfalques pós competição?
Claro! Então me apresente motivos para a diretoria não ter ido atrás dos nomes certos antes, muito antes. É brincadeira? A equipe está mutilada, precisamos e muito de reforços, só assim o comandante poderá fazer alguma coisa. Nem que seja para Renato levantar a famosa bandeira branca e pedir as contas.
E os jogadores? Foco, vergonha na cara e luta, muita luta para superar a deficiência técnica de alguns.
Fé, paciência e reforços, o último sendo o crucial, pois enquanto não efetuarem-no, continuaremos em nossa via-crúcis.